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  • Foto do escritorGui Vilaggio

Bijuteria



Semana que vem faço 33.

E muita coisa tem se passado pela minha cabeça.

Falei recentemente com um grande amigo

Mensagens de áudio, claro (Não acelerei, mas também não liguei) E falamos abertamente sobre a saudade de um tempo Quando não tínhamos nada Quando a vida era um eterno all-in. Mas quando, na verdade, não há nada a perder Época de ter banda, você também já teve que eu sei. De ensaiar até meia noite. E de (re)iniciar às 9. Quantas foram as conversas onde sonhávamos em estar Onde estamos hoje Mas, ao que tudo indica Deixamos cair algumas coisas pelo caminho. As noites em claro, as companhias duvidosas As pizzas americanizadas do terceiro turno do trabalho A paz de espírito de poder errar e… ter tempo pra consertar. 8 horas de sono. Era luxo. Hoje, base. Me desapontei. Assim como meu lápis, abandonado a algum tempo.

Me pego pensando no valor de se ter o que se tem hoje Porque de longe, pode reluzir. E pra dentro? Não me sinto vencedor deste jogo. Apesar de me relembrar tantas e tantas vezes que isso nunca foi uma competição. Sinto na boca aquela sensação amarga de “será que o nosso tempo já se foi?”. Sabe? Tento me convencer que, aos 43, sentirei saudade do hoje

Que vou me dar conta que são apenas devaneios e bobagens de alguém que hoje, mais do que nunca, preza pela rotina

Mas que não sabe se gosta dela. Eu sinceramente ainda não entendi se a vida é vinho ou se é vinagre.


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