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  • Foto do escritorEvatania Azevedo

O ser humano está pronto para uma mudança de comportamento neste momento?

Será o início de uma mudança significativa no comportamento do ser humano em sociedade?



Tempo de muitos questionamentos invadem nosso sistema de crenças. Todo conhecimento de relacionamento social, familiar e político, que nos trouxe até aqui está agora em cheque.


O isolamento social colocou uma luz sobre questões sérias e importantes: a desigualdade, as dificuldades e o preconceito enfrentados pelas minorias da nossa sociedade. As notícias que surgem a todo momento sobre situações de injustiça e violência colocaram em pauta os movimentos sociais, que, mesmo em tempos de distanciamento, se fazem presentes e cada vez mais fortes. Não podemos mais ignorá-los, relevá-los e nem mesmo estudá-los lentamente na crença que os modifique sem nosso esforço. Algo já aconteceu e nos deixou de queixo caído. - A Pandemia!


Racismo, diversidade, igualdade de gênero: Diferenças não são mais diferenças, minorias não são mais minorias, o poder político não é mais o poder de outrora.


Uauuu!!! Que legal! Mas também que medo! Tudo junto e misturado!


As questões acima citadas não podem mais aguardar. As redes sociais se tornaram espaços de expressão para quem, antes, não tinha sua voz ouvida. A televisão, o cinema e a publicidade parecem caminhar para um mundo com mais representatividade. Mesmo para aqueles que resistem à discussão desses temas.


A mudança de comportamento em relação as questões sociais, está em pauta.


Por um lado, há uma crescente conscientização em relação a problemas da nossa sociedade, como o racismo, o sexismo e a desigualdade econômica.


Por outro lado, surge um movimento de reação a esse momento de conscientização coletiva e mundial, que, instigado por grupos conservadores, tenta naturalizar certos comportamentos racistas, machistas, xenófobos e etnocêntricos.


Essas manifestações atingem a educação e o mercado de trabalho. Consequentemente a estrutura da futura geração.


Existe um risco de deformar a formação dos profissionais que oferecerão ao mercado de trabalho as formas de organização e atuação para o crescimento da sociedade. Não existe receita pronta e aprender a se reinventar a todo momento é, e sempre será necessário. Não é mais possível pensar na formação de profissionais homens e mulheres sem uma visão ampla de seres humanos, pessoas, agentes importantes que estruturam o movimento social para cima ou para baixo como num gráfico evolutivo, olhando continuamente para o respeito do convívio e o bem comum.


Parece simples, óbvio e fundamental, mas não tem sido praticado assim.


Isso me faz pensar numa bandeira que ao mesmo tempo nos define e identifica um grupo ou mesmo nação e, nos divide entre pessoas verdes e outras amarelas. - Será isso necessário?


Para aqueles que respondem que é necessário essa classificação, vale uma reflexão: - O que a parte amarela da nossa bandeira tem que a compõe em beleza e representatividade ao seu sentimento humano?


Para aqueles que defendem uma identificação mais verde, mais classista, mais exclusivista, envio um ponto de vista em meio a tantos outros que você mesmo pode criar: - O que esse verde lindo trás de valor que não pode ser aplicado aos demais representantes da nossa sociedade?


Eu particularmente e ao mesmo tempo inclusivamente expresso: - Somos todos um e mais forte quanto mais consciente estamos do nosso papel de elo consistente nesta nação.


E por isso defendo o papel da educação diante dos novos profissionais, para uma mudança de comportamento dentro da história de nosso tempo, enquanto a História acontece.


Estudar História é de suma importância nestes últimos meses. É a melhor ferramenta de conteúdo para entender e solucionar os problemas da sociedade atual. É preciso conhecer o passado, observar os reflexos dele no presente, para construir o futuro que queremos.


Observe o que diz: A Coordenadora do curso de História da Unisul Virtual, Rosa Beatriz Pinheiro.


“ É importante que a História seja livremente estudada, com critérios acadêmicos rigorosos, de modo frio e isento, sem paixões, evoluindo, pois é dinâmica. A contemporaneidade, com a ajuda do conhecimento das várias correntes historiográficas, proporciona ao historiador uma nova forma de ver o mundo por meio dos acontecimentos que variam de uma cultura para outra. O historiador torna-se um guardião dos conhecimentos acumulados pelas gerações que nos precederam, de maneira a assegurar de forma eficiente que estes conhecimentos sejam devidamente transmitidos para as gerações futuras”.


Uma grande mudança no comportamento e nos pensamentos das pessoas ocorre e por isso grande divisão e insatisfação geral. Afinal, parece ser urgente que esses temas se tornem universais, transversais, interdisciplinares e diversos. Desse contexto rico e miscigenado se alimenta as ciências sociais, a saúde, a tecnologia, a política, a economia, a química, a matemática e as linguagens que abrangem todo um campo de saberes responsável pelo lastro que sustenta o indivíduo e a sociedade nas suas indagações e necessidades de sobrevivência digna.


Muito já se fez e por isso estamos aqui, e muito ainda falta fazer e assim, será mais bem executado à medida que todos entrem na fila do saber e sejam chamados a contribuir.


“ Nada será como antes! Este é o lema das mudanças”.


Bem vindo a bordo!




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